sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dia da Mãe



Uma Mãe

Para o amor e a dor: uma mãe.
Para criar e cuidar da vida: uma mãe.
Para a ternura e o regaço: uma mãe.
Para enxugar as lágrimas: uma mãe.
Para tratar feridas: uma mãe.
Para suportar o peso da cruz: uma mãe.
Para acompanhar um doente: uma mãe.
Para cuidar de um bebé: uma mãe.
Para receber quem se afastou: uma mãe.
Para ensinar as primeiras orações: uma mãe.
Para esperar contra toda a esperança: uma mãe.
Para gastar a vida como vela acesa: uma mãe.




LOUVOR ÀS MÃES

Louvado sejas, Senhor, pelas mães.
Pela minha mãe. Pela Tua Mãe, Senhor.
Pela mãe de todos nós.
Louvado sejas, Senhor, por todas as mães. Brancas ou pretas. Ricas ou pobres. Simples ou cultas. Desconhecidas ou universalmente célebres.

Louvado sejas, meu Senhor, porque todas são iguais perante o mistério da vida. Todas são mártires. Todas são mais ou menos santas. Trabalham contigo em equipa, para conservar a espécie humana.

Louvado sejas, meu Senhor, pelas mães sofredoras em companhia de seus filhos, sob o peso dos anos, desfiguradas pelo trabalho, doadoras de muitas vidas.

Louvado sejas, meu Senhor, pelas mães amadas, velhinhas queridas, que amaram a sua própria destruição, para ver, de suas cinzas, nascer e desabrochar outras flores.
Louvado sejas, meu Senhor, pelas mães que sofrem naquela hora, pois que sem aquele sofrimento, não estaríamos agora sorrindo a alegria da vida.

Louvado sejas, meu Senhor, Deus de amor, pela Tua Santa Mãe, Virgem das virgens, Maria, que a todos nos irmanou em Ti, sendo nossa e Tua Mãe.

Louvado sejas, meu Senhor, por todas as mães do mundo inteiro, especialmente pela mãe de cada um de nós.

Louvado sejas, meu Senhor, pelas mães que não são amadas por seus filhos. Pelas mães que morreram no momento de dar à luz.

Louvado sejas, meu Senhor, por toda a doação e dedicação que tenho recebido de minha mãe.

Louvado sejas, meu Senhor, pela doação generosa, sem interesse, que as mães dão a seus filhos.

Obrigado, Senhor.




MARIA, MÃOS DE AMOR

Narrador - Hoje quero recordar Maria de Nazaré, de modo particular as suas mãos. Sim, as suas mãos iguais às nossas. Mãos de menina, (e jovem, de esposa, de mãe, de cidadã da Palestina e do mundo.

(Entram alguns jovens que se sentam diante do público e dizem o texto que se segue).

Mãos, as nossas mãos humanas.
Mãos que acolhem.
Mãos que rejeitam.
Mãos que perdoam.
Mãos que exercem vingança.
Mãos que partilham pão.
Mãos que fecham.
Mãos que libertam.
Mãos que oprimem.
Mãos que aplaudem.
Mãos que ignoram.
Mãos que trabalham.
Mãos que ficam inactivas.
Mãos, as nossas mãos humanas.
Mãos que são instrumentos de vida…
Mãos que são instrumentos de morte…

(Música muito suave. Um foco de luz acompanha a entrada de uma jovem vestida de Maria, que fica ao centro da cena. Faz o gesto sugerido pelo texto do narrador, que é repetido pelos jovens que a rodeiam).

Narrador - Eis a serva do Senhor!
1. Eis, Senhor, as nossas mãos, para fazermos a Tua vontade!

Narrador - E ficou em casa de Isabel para a ajudar.
2. Eis, Senhor, as nossas mãos disponíveis para servir.

Narrador - A minha alma glorifica ao Senhor!
3. Eis, Senhor, as nossas mãos para Te louvar eternamente.

Narrador - Levou o menino ao Templo, para o oferecer ao Senhor.
4. Eis, Senhor, as nossas mãos para Te oferecer toda a nossa vida.

Narrador - E de pé, junto à cruz, estava Maria.
5. Eis, Senhor Jesus, as nossas mãos para aliviar, para consolar.

Narrador - Maria foi a primeira a alegrar-se com a ressurreição.
6. Eis, Senhor, as nossas mãos para proclamarem a vitória da vida.

Narrador - Os primeiros cristãos reuniam-se em oração com Maria.
7. Eis, Senhor, as nossas mãos para orar sempre, até que venha o vosso Reino.

(Conclui-se com um cântico a Maria).


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