quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Uma Estranha Doença.




Uma estranha doença começou a espalhar-se por todo o mundo. Os que a sofriam, notavam que o seu coração se ia tornando cada vez mais pequeno. Iam perdendo as forças e a alegria. Só tinham vontade de estar deitados.
Os médicos não percebiam como isto era possível. Por mais medicamentos que receitassem, não conseguiam curá-los.
Alguns tentaram fazer transplantes de coração, mas voltava novamente a ficar pequeno. Já não sabiam o que fazer.
Entretanto, a doença ia-se contagiando rapidamente a mais pessoas. Os hospitais já estavam cheios e continuamente iam aparecendo novos doentes. Rapidamente, todo o mundo ficou doente do coração. Todos estavam deitados nas suas camas esperando o fim. Bom, quase todos.
Havia uma pessoa que não tinha sido contagiada. Era um velhinho que, ao contrário de todos, tinha um coração grande. O seu coração era maior que o normal. Dedicou-se a cuidar dos doentes.
Deu-se conta de que, se pegasse na mão do doente e lhe sorrisse, o seu coração pequeno começava a crescer. E quando deixava a mão do doente, o coração deixava de crescer. Depressa descobriu o que ninguém tinha podido descobrir: essa estranha doença, que encolhia os corações, era provocada pela falta de amor.
Pôs mãos à obra: começou a cuidar doente por doente.
Pegava-lhes na mão e sorria-lhes. Quando tinham o coração grande para amar, já se podiam levantar da cama e ajudá-lo a curar outros doentes.
Rapidamente foi-se estendendo por todo o mundo este novo medicamento, desconhecido por muitos. Começaram a aparecer em todas as partes pessoas de grande coração. Toda gente se curou e os seus corações voltaram a bater com força.
Desde então, ninguém mais voltou a sofrer daquela estranha doença. Basta pegar na mão e sorrir.



Perguntas para o diálogo

1- Quais eram os sintomas daquela estranha doença?

2- Quem foi o único que não se contagiou daquela doença? Porque que motivo não se contagiou?

3- Qual foi o medicamento que aquele velhinho descobriu para curar a doença?

4- Que faziam os que se curavam? Por que o faziam?

5- O que é o amor? Como é que se nota que uma pessoa ama os outros?

6- O que é que se passa quando não há amor entre as pessoas?

7- De que maneiras se pode dar amor a uma pessoa?

8- Pode viver-se sem amor? Porquê?

9- Existe essa estranha doença no mundo de hoje? Quais são os seus sintomas mais visíveis?

10- Que situações reflectem a falta de amor?

11- O que é que pensas do velhinho que ajudou a que todos se curassem? O que é que se teria passado se não tivesse entregue o amor que possuía?

12- De que formas podes oferecer na tua família, na escola, entre os amigos, o amor que levas dentro?



Actividades

• Fazer um grande cartaz. Recortar em cartolina dois corações vermelhos. Um deles cola-se sobre o papel branco que forra o cartaz. Neste coração, as crianças escrevem as boas acções que podem sair de um coração cheio de amor.

O outro coração recorta-se em muitos pedaços. Estes pedaços colam-se separados uns dos outros, deixando espaços em branco. Nestes espaços, as crianças têm que escrever tudo aquilo que destrói o amor, as acções que saem de um coração onde não há amor.

• Procurar em jornais e em revistas, fotografias e títulos que sejam sintomas de que no mundo há «uma estranha doença», ou seja, tudo aquilo que fale de violência, injustiça, pobreza, ódio, etc.

Com tudo isto fazer uma colagem intitulada: «Uma estranha doença».

• Cada criança será um médico e terá que curar um coração doente. De uma cartolina recortam corações pequenos. Nesses corações, é preciso escrever as coisas que se costumam fazer quando não há amor.

Depois coloca-se virado para baixo sobre a mesa. Cada criança escolherá um coração e esse será o seu paciente. Terá que fazer-lhe um diagnostico e depois dar-lhes uns «medicamentos» de forma a que fique completamente curado.


2 comentários:

  1. Bom dia!
    O velhinho representa Jesus Cristo?
    Ele é a videira verdadeira e nós somos as varas, Ele tanto nos amou, que não só sorriu, mas nos salvou da geração perdida, e nos inseriu no Seu reino de amor. (S. João 15:5)

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